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Ciências Econômicas da Unochapecó discute a crise mundial

03 de October de 2009

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Aula inaugural deste semestre, realizada na noite de segunda-feira, 9 de março, pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, tratou da situação econômica mundial. O tema da aula foi "A crise da globalização financeira" e abordou sobre os fatores que desencadearam a crise da economia mundial, as consequências nos dias de hoje e as previsões para a crise que se intensificou no segundo semestre de 2008.

Quais foram as principais causas da crise econômica que vivenciamos atualmente? Por que poucos economistas no mundo inteiro previram esta crise? Quais são suas consequências em nível global? Essas foram algumas das questões discutidas pelo palestrante da noite, o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Ronaldo Herrlein Júnior, doutor em Ciências Econômicas.

As conseqüências mais visíveis dessa situação foram as demissões em massa (principalmente nos Estados Unidos), a redução dos investimentos, a desvalorização de ativos como contratos, títulos públicos ou privados, que perderam seu poder de troca e liquidez, a desvalorização de moedas nacionais, a recessão de países do Leste Europeu e quebras bancárias na Europa e Estados Unidos.

Na palestra também foi discutido sobre como esta situação afeta o Brasil e quais são os reflexos da crise econômica mundial no país. Herllein foi bem otimista em dizer que o Brasil teve boas condições para enfrentar a crise, devido, principalmente, a sua reserva energética, estabilidade política e democrática, sistema financeiro privado sólido e fortes instituições financeiras públicas, como o Banco Central, Caixa Econômica Federal (CEF), Banco do Brasil (BB) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Também conseguiu manter um gasto público produtivo, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Petrobrás e o Plano Habitacional, uma boa posição monetária (com margem para reduzir juros), as medidas emergenciais adequadas e a possibilidade de crescimento do mercado interno, fatores que auxiliaram o Brasil a não ser tão afetado pela crise.

                   Hugo Paulo de Oliveira-Jornalista/MTb4296RS - 10/03/09

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