Um olhar sensível para as temáticas sociais. Com esse intuito a Agência Integrada do Curso de Jornalismo da Unochapecó, Acin-Jornalismo, realizou neste domingo (10/06) a cobertura da 3ª Parada de Luta LGBT de Chapecó. Os conteúdos produzidos durante o evento foram transmitidos ao vivo na página do curso de Jornalismo no Facebook. Além disso, foram produzidas fotografias e gravações para um documentário sobre o evento, que também serão postadas.

A 3ª Parada foi promovida pela União Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais de Chapecó (Una LGBT). Durante o evento, centenas de pessoas tomaram as ruas da cidade com o tema 'Nossas Cores Pela Democracia', para valorizar a liberdade de expressão na luta contra o preconceito.

Para a presidenta da UNA-LGBT de Chapecó, Karla Muniz, contar com a parceria voluntária para a cobertura da Parada foi muito importante, pois o trabalho jornalístico reforça e dá visibilidade para a comunidade. "De uma forma clara e respeitosa, de que tem amor pelo que faz, os estudantes com a cobertura que realizaram colocaram a parada de Chapecó no mesmo patamar de outras paradas, como a de São Paulo", afirma. Karla destacou ainda o papel da universidade na propagação do respeito à diversidade.

Na avaliação de uma das coordenadoras da Acin-Jornalismo, professora Ana Bourscheid,  a agência é um laboratório de ensino de Jornalismo que proporciona aos estudantes a experiência de realizar coberturas jornalísticas e vivenciar a profissão e seus desafios. "Atividades como a cobertura da parada de Luta LGBTQ+ do Oeste Catarinense visam contribuir para formação teórica, prática e cidadã dos estudantes do curso de Jornalismo", afirma.

O estudante do primeiro período de Jornalismo, Fernando Bortoluzzi, relata que a experiência como repórter foi inesquecível. "A energia do momento, junto com a adrenalina de buscar fontes e capturar os instantes, foi marcante. Só estando presente no evento como estudante de Jornalismo me proporciona tal vivência, de poder ver e ouvir pessoas diferentes, e transmitir parte dessa vivência para o público da internet", relata.

Já para a estudante Stefania Martinelli, também do primeiro período, vivenciar a experiência jornalística fará a diferença na sua vida profissional e pessoal. "Participar desses momentos importantes para o progresso não só do Brasil como do mundo, estar ao vivo conversando com essas pessoas e denunciando essa realidade, é a essência que o Jornalismo tem para nos passar, e poder estar presente nisso não tem preço", complementa.