Já é tradição. Nos últimos 25 anos, se tem Expo-Feira Agropecuária Industrial e Comercial (EFAPI), tem cobertura jornalística dos estudantes do curso de Jornalismo da Unochapecó. A participação no evento é um legado que vem desde a primeira turma, que entrou no curso em 1998, e já participou da feira em 1999. 

Em 2023, o curso de Jornalismo se fará presente através da Central Laboratorial de Informações Multimídia (CLIM), com o auxílio da Agência de Comunicação Integrada de Jornalismo e professores. O coordenador do curso, professor Francesco Flávio da Silva, destaca que em todas as edições que o curso participou o retorno dos estudantes foi fantástico. “É um evento complexo, mas ao mesmo tempo muito rico de pautas, com várias possibilidades de produção de conteúdo. Então é adequado aproveitar a oportunidade de levar os estudantes até o parque de exposições que fica aqui do nosso lado”, frisa.

Francesco também comenta sobre os desafios enfrentados pelos estudantes ao cobrir um evento grande como a Efapi. Ele explica que para muitos estudantes é a primeira vez que vão fazer a cobertura de uma expofeira, com muitas pessoas, atrações, produções e com deadline curto. “Como o curso de Jornalismo da Unochapecó tem essa essência de ser um curso presencial, se torna indispensável que o estudante tenha um contato real com as pautas e com aquilo que o meio profissional do jornalismo exige. A Efapi acaba concretizando isso”, destaca. 

De acordo com o coordenador, a Efapi é um momento em que todo mundo trabalha bastante para promover a cobertura, mas o esforço vale a pena pelo resultado final. Francesco frisa sobre a importância que é a integração dos alunos entre si, com o curso, as instituições, empresas e a sociedade que vai estar presente na feira. “São pessoas que vêm de outros municípios, outros estados, outras regiões do Brasil. O local onde a gente fica é um local muito interessante porque é a sala de imprensa, nós temos o nosso QG lá, o que gera a oportunidade de conhecer jornalistas de outros lugares. Estávamos com saudades da Efapi e sem dúvida a gente fica muito feliz de poder fazer parte desse retorno”, finaliza.

Para a estudante do 4o período, Nycoli Ludwig, as expectativas em relação à experiência de cobertura da Efapi estão altas. “Acredito que vai ser uma experiência intensa, onde vai exigir muito foco e bastante disposição”, afirma. A acadêmica espera que essa experiência traga benefícios para a futura carreira jornalística, estabelecendo uma nova rede de network na área. “Tenho interesse em me aprimorar profissionalmente e também deixar meus serviços à disposição, já que tenho interesse em entrar no mercado”, ressalta. 

Nycoli almeja que cobrir esse grande evento, além de agregar para seu conhecimento, colabore em deixar sua marca profissional. Para estar sempre preparada para os desafios a acadêmica considera fundamental os alunos já chegarem aos seus postos com uma boa base preparatória. “É necessário estudar sobre o evento e o que vai acontecer, deixar algumas pautas ‘engatilhadas’, verificar equipamentos, bloquinho e caneta, e muita disposição”, conclui. 

Para o acadêmico Mikael da Cruz, a experiência vai ser muito boa porque traz diversos trabalhos, olhares, e vai ajudar a aprender a trabalhar com uma rotina mais apertada em diferentes produções como audiovisual, roteiro, textos, fotos, despertando a criatividade. “Vai ser uma experiência muito boa. Como nunca trabalhei em uma feira desse tamanho, sempre entrei só para fazer festa, agora vai ser para trabalho e creio que vai ser uma experiência totalmente vantajosa”, afirma. Mikael acredita que os principais desafios vão ser o prazo apertado, a afinidade entre as duplas e/ou trios, correr contra o tempo, encontrar a pauta e a chuva.

* texto: Schaiane Bohn e Deisiana Damarat, estagiárias da ACIN-Jornalismo, sob supervisão da jornalista Eliane Taffarel.