Estudantes de Ciência da Computação realizam intercâmbio para o Canadá
Texto Ionara Virmes*
Conhecer novas línguas, culturas e pessoas por meio da experiência internacional é visto como diferencial no mercado de trabalho. Ao reconhecer esta importância, a Unochapecó colabora com o desenvolvimento pessoal e profissional do estudante por meio da mobilidade acadêmica. Neste semestre, pela primeira vez, dois estudantes do sexto período de Ciência da Computação embarcam rumo ao Canadá.
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também participaram da mobilidade acadêmica para diversos países
Nos próximos oito meses, Mateus Franceschina e Rafael Rath estudarão na Concordia University of Edmonton. Ambos participaram do Edital de março/2022 da Assessoria de Relações Nacionais e Internacionais (ARNI) e foram nomeados para a universidade internacional, a qual encaminhou as informações para inscrição e a carta de aceite. "Com a carta de aceite em mãos os estudantes iniciaram os trâmites para a solicitação do visto de estudos e a receberam alguns dias atrás", conta a analista de Relações Internacionais, Liana Sonza.
Diante da oportunidade, a coordenação do curso ficou responsável por auxiliar os estudantes com a organização do plano de estudos, com o intuito de aproveitar as matérias cursadas no Canadá. Para o coordenador Sandro de Oliveira, o intercâmbio permite ao estudante desenvolver habilidades que vão além do idioma, como permitir o enriquecimento da cultura, promover a autonomia nas decisões e a ampliação de conexões pessoais com pessoas de todo o mundo.
"Importante destacar esse networking que permite abrir portas, inclusive para o estudante estar trabalhando em uma empresa internacional, buscar novas alternativas. Nós sempre destacamos aos estudantes que o inglês é fundamental, em especial na vida profissional dos acadêmicos. Temos, inclusive, estudantes nossos que graças ao inglês estão trabalhando para empresas internacionais, presencial ou remotamente", frisa.
Expectativas
Atualmente frequentando o sexto período do curso, Mateus relata que o saber outro idioma impacta positivamente a sua jornada acadêmica, profissional e pessoal. A escolha por onde iria estudar teve como um dos principais critérios a possibilidade de intercâmbio, e ao entrar na Unochapecó já entendia como funcionavam os editais da Arni. Já a decisão pelo Canadá se deu por conta da economia, principalmente pelo setor tecnológico bem desenvolvido, e por ser o único país anglófono (de língua inglesa) dentre as opções.
"Conversei com pessoas que fizeram intercâmbio para países diferentes e basicamente o que todas falaram de comum foi: 'você não sabe o que te espera'. Então desconfio que não sou bom com expectativas, mas o que posso dizer com certeza é que será uma mudança de mentalidade. Fiz contato com pessoas de outros países que também estão fazendo esse mesmo programa de intercâmbio, nós montamos um grupo no WhatsApp e foi uma prévia do que vai ser o conhecer estudantes que vivem num mundo completamente diferente do teu. Ter que conviver nisso, com restrição de não ter o que é familiar pra ti, são pontos chave para mudar a cabeça", finaliza
Rosane Meneghetti, assessora de Relações Internacionais da Unochapecó, ressalta a participação de professores, técnicos-administrativos e acadêmicos no intercâmbio para estudos em instituições de ensino superior no exterior. "Vivemos em um mundo cada vez mais integrado pelo desenvolvimento econômico e pelas transformações tecnológicas. Conhecer outras culturas e interagir com pessoas em diferentes contextos, valorizando essa diversidade é praticar a consciência da pluralidade e da tolerância, é desenvolver a cidadania global”, finaliza.
*Estagiária sob supervisão de Letícia Sechini