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Iniciativa da Escola da Saúde encerra Outubro Rosa em grande estilo

Saúde

Os cursos da Escola da Saúde e a Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) realizaram no último sábado do mês alusivo ao combate ao câncer de mama (28/10), a entrega de diversas atividades à comunidade. Verificação de sinais vitais, orientações sobre hábitos alimentares saudáveis, riscos da auto medicação, atividades físicas e estética facial foram algumas das ações.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se para o triênio 2023/2025, mais 73 mil novos casos de câncer de mama poderão ser registrados. Isso significa forte impacto na vida de milhares de pessoas, suas famílias, sua comunidade. 

Um assunto pouco abordado, mas de grande importância, refere-se à vida após o câncer. As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. A prevenção é o melhor remédio. Segundo o Inca, a alimentação inapropriada causa em torno de 20% dos casos de câncer no Brasil. Além disso, outros vilões já conhecidos, como sedentarismo, tabagismo e consumo de álcool, também levam ao desenvolvimento da doença, inclusive das mamas.

Em Chapecó, diversas atividades são realizadas durante o ano. Palestras, rodas de conversas, visitas em empresas, são algumas das ações desenvolvidas. Para a Presidente da Rede Feminina, Fátima Zanella, “as ações ganham foco no mês de outubro, mas, durante todo o ano as equipes seguem ajudando e auxiliando as pacientes.”

Fátima destacou e agradeceu também a colaboração da Unochapecó, corpo docente e acadêmico da Escola da Saúde nesta ação de alerta e prevenção ao câncer de mama. Atualmente, a Rede Feminina de Chapecó conta com 80 voluntárias e 14 colaboradores.

Sinais precoces da doença servem de alerta

Identificar os primeiros sinais do câncer de mama é fundamental para a detecção precoce da doença. Os principais sintomas incluem um caroço (nódulo) endurecido na mama, geralmente indolor e fixo. Alterações no bico do peito (mamilo), como retração ou descarga espontânea de líquido, também são sinais de alerta. O inchaço das mamas, dor e a mudanças na pele, são alguns sinais e sintomas. 

De acordo com Jucimar Frigo, professora da Uno, enfermeira e voluntária da RFCC, a rede conta, na capital do Oeste, com banco de perucas e lenços, sala de próteses  mamárias externas (sutiã com enchimento), brechó, atelier de costura e artesanato, auditório, administrativo, diretoria, secretaria, tesouraria, ambulatório e laboratório citotécnico.

“O principal trabalho desenvolvido pela Rede Feminina destina-se a realizar exames ginecológicos de diagnóstico do câncer do colo uterino e da mama e também a orientar as mulheres de modo geral sobre os cuidados que devem ter com sua saúde, quer seja na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis ou na busca de tratamento adequado quando necessário. É neste contexto que acadêmicos de Enfermagem, Farmácia, Biomedicina, Fonoaudiologia, Nutrição estiveram engajados por meio do componente curricular Aprendizagem Baseada em Experiências (ABEx). Todas as atividades foram oferecidas de forma gratuita às pacientes”, enfatiza a professora.

A Rede Feminina de Combate ao Câncer está localizada no cruzamento das ruas Assis Brasil com Pará, no bairro Maria Goretti em Chapecó.

* texto: Edu Vial/Unochapecó.

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