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Última exposição de 2023 da Galeria Agostinho Duarte aborda o tema corpo e tempo

Cultura

Nada é para sempre. Tudo muda. Segue seu ciclo natural. Estas são algumas das reflexões provocadas pela exposição ‘Dor e Arte Coletivo’, que estreou na última sexta-feira (24/11), na Galeria de Artes Agostino Duarte. Trata-se do ciclo que encerra o calendário expositivo do ano. A vernissage também proporcionou um espaço para conversas com os artistas contemplados no edital de 2023.

Os artistas Adriana Satiskuna, Eliane Marciano, Wesley Martins, Rafaela de Oliveira e Tai Cavazzotto apresentam o resultado de suas experiências estéticas, explorando o corpo na interação com a natureza. A exposição propõe uma reflexão sobre a efemeridade, estabelecendo uma integração entre arte e natureza, corpo e tempo.

Sem adotar um pensamento linear ou absoluto, a mostra revela um profundo respeito pela passagem do tempo, observado nas diversas fases e formas da natureza. A produção fotográfica expõe a agonia e êxtase do processo criativo, destacando a experiência com a land art, onde a natureza se torna material artístico.

A mostra é uma série de fotografias produzidas pelo coletivo, cuidadosamente organizada para proporcionar aos visitantes uma imersão na temática, permitindo que percebam a vida como um contínuo processo de autoconhecimento e superação de adversidades. Os fios que entrelaçam cada imagem simbolizam a interconexão que une a todos nós, seja através das experiências dolorosas compartilhadas ou do caminho em busca da cura.

“Fusão de algumas dores daquele momento sentidas pelo coletivo, tais dores compartilhadas e vividas por todos do coletivo. Cada um pode compartilhar a dor de sua vida e juntos representar tal dor para que assim possam superá-las com a arte”, explica a artista Rafaela Oliveira, que integra o coletivo.

Neste contexto, a frase destaca a ideia de uma fusão de dores experimentadas pelo coletivo em um momento específico. Essas dores são tanto compartilhadas quanto vivenciadas por todos os membros do grupo. A proposta permite que cada indivíduo compartilhe as dores pessoais, e coletivamente representem essas experiências dolorosas através da arte, buscando assim uma superação conjunta por meio da expressão artística compartilhada.

* texto: Ana Ritta da Luz, estagiária de Jornalismo sob supervisão da jornalista Leticia Sechini.

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Jardim das artes
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