Integração é a palavra que define a I Maratona de Projetos “Ateliê Vertical: professor Luciano Arrussul”, realizada pelo curso de Arquitetura e Urbanismo da Unochapecó. Os cerca de 300 universitários que participaram da atividade foram distribuídos em 18 equipes. O desafio foi idealizar e desenvolver um projeto acadêmico para um Centro de Eventos na Unochapecó, com o tempo limite de cinco dias. O envolvimento dos estudantes, do primeiro ao nono período, animou os professores que organizaram a atividade.

Os trabalhos iniciaram em 18 de fevereiro, quando a maratona foi apresentada aos estudantes. Depois disso, os acadêmicos tiveram uma palestra, que apresentou orientações para o desenvolvimento do trabalho, que deve conter plantas, desenhos, visualização em 3D, maquete e outros objetos arquitetônicos. A maratona possui, também, o sentido de um concurso, já que uma comissão julgadora, formada por professores, irá selecionar o melhor trabalho. Os vencedores receberão 1,5 pontos extras em até nove matérias relacionadas à área, enquanto os demais alunos participantes terão 0,5 ponto, uma vez que a atividade está inserida na programação das disciplinas curriculares.

Para o coordenador do curso, Alexandre Matiello, os futuros arquitetos e urbanistas tiveram mais do que uma prática diferenciada. “A troca de experiências, que é um dos principais objetivos da atividade, somente tem a agregar na formação dos estudantes”, pondera o professor. Matiello também informa que o trabalho vencedor não será o projeto usado na futura construção de um centro de eventos na Unochapecó. “Se trata de um trabalho acadêmico e não profissional”, esclarece o coordenador.

Integração

No grupo da acadêmica Priscila Klaus, os estudantes de períodos mais avançados cuidaram da parte técnica do trabalho. Já os alunos que entraram recentemente no curso eram responsáveis por buscar referências para o desenvolvimento do projeto. Priscila afirma que a maratona apresentou diversos pontos positivos. Entre os principais, a acadêmica cita a aproximação com estudantes de vários períodos, além da troca de conhecimentos. O grupo de Priscila, conforme ela, teve sintonia e todos tiveram a oportunidade de aprender e ensinar. “Todos contribuíram com o que sabiam e ninguém mediu esforços na hora de compartilhar experiências”, assinala a acadêmica, do quinto período.

Stéfany Giequelin, do quarto período, também aprovou a iniciativa. De acordo com ela, a união dos acadêmicos e a interação de diferentes períodos proporcionaram uma experiência singular. Stéfany afirma que é importante a troca de experiências com estudantes de períodos mais avançados e, da mesma forma, com os estudantes menos preparados. “Achei a atividade muito interessante e válida; a minha sugestão é de que os professores continuem com essa proposta”, ressalta Stefany.

Homenagem

A primeira edição da Maratona de Projetos carrega o nome do professor Luciano Godói Arrussul, que faleceu no início deste ano. A homenagem foi uma iniciativa dos professores e expressa, na primeira edição do evento, uma forma de retribuir a dedicação do professor Luciano ao curso, aos colegas, aos acadêmicos e, sobretudo, à arquitetura.