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Equipes vencedoras da maratona de Arquitetura e Urbanismo foram divulgadas no dia 19 de fevereiro

Geral

A ordem para os estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unochapecó, de 11 a 14 de fevereiro, foi abrir a mente e soltar a criatividade. Eles participaram da Segunda Maratona de Projetos – Ateliê Vertical, que envolveu, divididos em grupos de trabalho, os acadêmicos de todos os períodos. O desafio foi desenvolver projetos envolvendo a área central de Chapecó, trabalhando a estrutura viária, mobilidade urbana e fluxos de veículos e pedestres. Em três dias de trabalho, 11 grupos desenvolveram e apresentaram suas propostas para competir entre si. As três equipes vencedoras, avaliadas por seis professores do curso, foram reveladas no dia 19 de fevereiro.

O grupo dois ficou com a primeira colocação, a equipe três com a segunda e o grupo cinco em terceiro lugar. Como prêmio, os alunos receberão acréscimo na média de G1 das disciplinas da linha de Planejamento Urbano e Projeto Arquitetônico. Os projetos desenvolvidos pelos estudantes compreendiam uma proposta de requalificação da área central de Chapecó, que corresponde à localidade da Avenida Getúlio Vargas, no trecho entre as ruas Marechal Bormann e Quintino Bocaiúva, e na Rua Benjamin Constant, popular Calçadão. A preocupação da maioria dos acadêmicos foi desenvolver alternativas capazes de melhorar o local não apenas visualmente, mas contribuir com a qualidade de vida da população chapecoense, para que possam usufruir desse espaço em momentos de lazer e descanso.

Detalhes da maratona

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 A equipe dois, primeira colocada na maratona, desenvolveu um projeto de qualificação e humanização de seis quadras da área de intervenção, tomando como base a Avenida Getúlio Dorneles Vargas e o Calçadão de Chapecó. A ideia inicial, conforme Camila Larionoff, foi levar vida ao centro da cidade, descanalizando o córrego do Rio Passo dos Índios, canalizado sob o calçadão central. “A descanalização é uma tendência mundo afora, e não é uma prática muito recente no Brasil, o que é uma pena, levando em conta tantos recursos hídricos que vemos por aqui. Com esta proposta, baseamos o nosso conceito na Fênix e o seu ressurgimento das cinzas”, declara. A vitória foi muito comemorada, porém inesperada. “É uma sensação maravilhosa, da qual não esperávamos, mesmo sabendo que a nossa proposta tinha ficado boa. Fui uma das últimas do grupo a descobrir e fiquei pasma”, brinca Camila.

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Com o segundo lugar na competição, a equipe três, buscou através da valorização da paisagem já existente e com um traço mais orgânico, trazer conforto térmico, visual e acústico aos locais de intervenção. “Baseada no conceito de metamorfose, que representa a mudança tanto no espaço como na maneira de se viver, buscamos um projeto que priorizasse o fluxo de pedestres e de ciclistas, e diminuísse fluxo e a velocidade dos veículos, para que estes também possam aproveitar os visuais oferecidas pelo local e ainda que prolongasse o tempo de permanecia das pessoas no espaço, surpreendendo o observador com novos visuais ao longo do caminho”, explica a líder do grupo, Fernanda Gasperin. Para ela a maratona é um momento de troca de conhecimentos e ideias. “A atividade contribui na nossa formação, desde o aluno que está entrando no universo da arquitetura até àquele que está no final do curso”, completa.

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O projeto desenvolvido pelo grupo cinco, que ficou em terceiro lugar, consiste na requalificação e melhoria da qualidade de vida das pessoas que circulam diariamente pelo centro de Chapecó, tendo como foco principal, de acordo com a líder do grupo, Cristina Dalla Costa, novos espaços de convívio e lazer, a mobilidade e a acessibilidade de todos. “Uma grande área não está cumprindo sua função social: o Calçadão, que teria o objetivo de ser uma via gastronômica e proporcionar melhor convívio entre as pessoas. Atualmente a sua maior parte é utilizada como estacionamento, isso impossibilita a área de exercer seu papel. Nosso projeto busca disponibilizar uma nova finalidade para esse espaço”, destaca Cristina. Sobre o concurso, a estudante afirma, que o esforço de cada aluno envolvido valeu a pena. “É muito bom ser reconhecido pelo trabalho realizado, fica em nós uma sensação do dever cumprido, a certeza de que somos capazes de criar e realizar algo”, conta.

A ideia da Maratona de Projetos, conforme a coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo Paula Batistello, foi estruturada em 2013 com objetivo de integrar os estudantes e disseminar o conhecimento adquirido entre os mesmos. “Pensamos em uma atividade onde, mesmo com auxílio dos docentes, os acadêmicos pudessem trocar informações e trabalhar em equipes com autonomia, visando à participação em futuros concursos da área”, observa. A primeira edição da maratona foi batizada com o nome do professor Luciano Godói Arrussul, falecido no início do ano passado em decorrência de uma leucemia. A homenagem foi uma iniciativa dos professores como forma de retribuir a dedicação de Luciano ao curso e a profissão.

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