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Uno detalha participação em edital que pode viabilizar curso de medicina em SLO

Educação

A proposta da Unochapecó visa oferecer 60 vagas no município de São Lourenço do Oeste, com previsão de início em 2026, caso seja selecionada.

São Lourenço do Oeste, 06 de dezembro de 2024 - Na manhã desta terça-feira (3), o reitor da Unochapecó, Claudio Alcides Jacoski, concedeu uma coletiva de imprensa para jornalistas e comunicadores de São Lourenço do Oeste e região, destacando a participação da Universidade no edital nº 1/2023 do programa Mais Médicos, uma chamada pública do Ministério da Educação (MEC) e da Saúde para a autorização de funcionamento de novos cursos de Medicina. A proposta da Instituição visa oferecer 60 vagas no campi de São Lourenço do Oeste, com previsão de início em 2026, caso seja selecionada.

Atualmente, a Uno São Lourenço do Oeste oferece quatro cursos presenciais — Administração, Ciências Contábeis, Direito e Psicologia — e outros 13 no formato de ensino a distância (EAD). A instalação de um curso de Medicina seria um marco para o desenvolvimento estratégico da instituição e da região. “É um sonho viabilizar isso. A perspectiva é que a vocação da cidade mude para a área da saúde”, afirmou Jacoski considerando uma possível seleção da universidade para a oferta das novas vagas na área da medicina.

A proposta apresentada pela Universidade prevê, conforme exigência de edital, R$ 14 milhões de investimentos, com obrigações que incluem a criação de residência médica, instalação de leitos de UTI e implementação de novas estruturas de atendimento em saúde.

Durante a coletiva, o reitor deixou claro que o edital prevê a abertura de 5.700 novas vagas de Medicina no Brasil, sendo apenas 60 destinadas ao interior de Santa Catarina. São Lourenço do Oeste, por meio da Unochapecó, disputa diretamente com cidades como Xanxerê, Concórdia e São Miguel do Oeste pela autorização. O resultado da chamada pública está previsto para fevereiro de 2025.

Apesar da grande concorrência, Jacoski destaca os pontos fortes da candidatura de São Lourenço do Oeste, como a presença já consolidada da universidade no município e o compromisso da instituição em atender demandas regionais. No entanto, o reitor pontua que o poder político pode ser um obstáculo. “Hoje o grande impedimento ou dificuldade é o poderio político de grandes grupos educacionais privados”, ressalta.

Caso o projeto seja aprovado, mais de 50 profissionais entre professores, técnicos e gestores devem ser contratados para atuar no curso. Além disso, a cidade ganharia uma infraestrutura específica, com laboratórios e equipamentos de ponta, seguindo o modelo já implementado em Chapecó, onde o curso de medicina possui 45 vagas autorizadas.

Questionado sobre o trabalho, Jacoski enfatizou que 2024 foi dedicado à elaboração do projeto detalhado. Com a perspectiva de resultado para o início de 2025, ele reforça a importância do engajamento das lideranças políticas e empresariais. “É com expectativa que a gente aguarda esse resultado. A disputa é grande, mas acreditamos no potencial da universidade e da região”.

Se aprovado, o curso de medicina não só reforçará a presença da Uno São Lourenço do Oeste, mas também impulsiona o desenvolvimento econômico, social e educacional da região, consolidando o município como um polo de saúde e inovação no interior catarinense.

Atuação

De acordo com o reitor, a Uno São Lourenço do Oeste já formou cerca de 1.200 alunos. Entretanto, segundo Jacoski, esse número poderia ser ainda maior se mais pessoas conhecessem o Programa Universidade Gratuita, que busca ampliar o acesso ao ensino superior. Questionado sobre o preenchimento das vagas caso a universidade seja selecionada no edital, o reitor observa que o curso de Medicina na cidade atenderia uma demanda reprimida do país.

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Texto e fotos: Marcelo Coan /AI Uno São Lourenço do Oeste

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