Unochapecó renova convênio com universidade da Itália referência em ensino
Pesquisadoras internacionais estão em Chapecó para analisar material do povoamento mais antigo da região
Chapecó, dia 20 de abril de 2024- Na última sexta-feira, (dia 19/04) a Unochapecó renovou convênio com a Universidade de Bolonha, na Itália, que é referência em ensino e pesquisa nas diversas áreas do conhecimento. O documento prevê o intercâmbio de estudantes e professores para atividades de docência e pesquisa.
A parceria nasceu ainda em 2019, para o desenvolvimento de pesquisa arqueológica, através do Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (Ceom) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA). A professora Giulia Marciani da Universidade de Bolonha e a estudante Micaela Ciervo da Universidade Di Firenze participaram do ato de assinatura da renovação do convênio com o reitor da Unochapecó, Cláudio Jacoski e a coordenadora do Ceom, professora Mirian Carbonera.
Conforme a coordenadora do Ceom, professora Mirian Carbonera, Giulia fará estudos de material feito em pedra do povoamento mais antigo da região, de 11 mil anos, e está ministrando o curso de italiano em comemoração aos 150 anos da imigração italiana no Brasil. Já Micaela irá extrair amostras de DNA de populações que viveram na pré-história em Santa Catarina, e irá ministrar palestra no dia 15 de maio sobre “A paleogenética para reconstruir a história das populações humanas antigas”, será na Unochapecó aberta ao público, e fará parte da programação da Semana de Museus.
O reitor da Unochapecó, professor Claudio Jacoski, afirma que renovar esse convênio com a Universidade de Bolonha é motivo de muito orgulho para a Instituição, considerando-se o histórico de uma das mais antigas instituições de educação do mundo. "Todos ganham com isso, pois firmamos essa parceria com uma grande instituição, referência em nível mundial e fomentamos a pesquisa na nossa região e o intercâmbio científico e cultural", finaliza.
Para Giulia é muita linda essa ação. “Incrível uma oportunidade de troca para os estudantes e de realização de grandes pesquisas” afirma a italiana.
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Texto e foto: Joane Marcon\AI Unochapecó