VIM 2016: novos olhares sobre o SUS
O projeto de Vivências Interdisciplinares e Multiprofissionais (VIM) realizou sua primeira atividade em 2016. A tutoria 1 aconteceu na última terça-feira (01/03), nos turnos matutino, vespertino e noturno. Participaram 400 estudantes dos cursos de Farmácia; Enfermagem; Educação Física, Nutrição, Fisioterapia, Odontologia, Medicina, Serviço Social, Psicologia, Ciências Biológicas e Medicina Veterinária. Na disciplina articuladora de cada curso foram abordados objetivos do VIM; princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e territorialização.
O VIM surge a partir de discussões e socializações dos professores da Área de Ciências da Saúde da Unochapecó no intuito de promover oportunidades de análise, compreensão e vivência na rede de serviços de atenção básica disponíveis à comunidade da região oeste de Santa Catarina. A partir disso, os acadêmicos realizarão sua vivência nos espaços do SUS, preferencialmente na rede básica de assistência à saúde e instituições afins de seu território de abrangência, permanecendo no mínimo um total de 08 horas.
O projeto em 2016 é divido em seis momentos: quatro tutorias, vivência e intervenção. Esta proposta visa implementar exercícios de vivência articulados a partir de componentes curriculares específicos, na qual acadêmicos dos cursos envolvidos deverão observar a estrutura e o funcionamento do Sistema Único de Saúde organizado no município de Chapecó (12 unidades de saúde), Xanxerê (11 unidades) e Xaxim (10 unidades), totalizando 33 locais de vivência.
Neste ano o projeto é coordenado pela professora do curso de Nutrição, Nádia Kunkel Szinwelski, e conta com 33 docentes e 7 estudantes do Strictu Sensu, totalizando 40 tutores. De acordo com a professora, a vivência dos acadêmicos na realidade do SUS permite o desenvolvimento de novos olhares, com focos de diferentes perspectivas, levando-os a perceber as muitas contradições e as complexas relações entre gestores, trabalhadores, prestadores de serviço, usuários e o controle social. Outra proposta do projeto é que os estudantes registrem em seu diário de campo pessoal o dia de vivência, as formas encontradas pelo grupo para viabilizar o desenvolvimento do trabalho, avaliação do cumprimento das metas alcançadas, e redefinição das metas não cumpridas. Esse diário tem como finalidade também, servir de subsídio para a elaboração do projeto de intervenção.
A atividade busca também, envolver os profissionais das Secretarias de Saúde e professores da Unochapecó na formação de estudantes, através do conhecimento prático.